O presidente da marca portuguesa de joias Gilles Fine Jewellery está habituado a ter nas mãos verdadeiros tesouros: o mais caro de todos, um relógio de ouro, no valor de 750 mil euros.
Apesar disso, não se deixa deslumbrar. O empresário, José Madeira Gil, admite ser muito conservador na gestão das suas poupanças e não esquece um conselho que lhe deram sobre o dinheiro: é fácil de gastar e difícil de ganhar.
Na sua opinião, o que é que o dinheiro não compra?
A velha máxima: a felicidade, a saúde, a amizade e o amor verdadeiro.
Lembra-se do seu primeiro ordenado? O que fez com ele?
Sim, lembro com certeza, comprei um relógio. Ainda hoje o tenho e funciona.
Qual foi a joia mais cara que teve nas suas mãos?
Um relógio no valor de 750.000 euros, uma peça única. Em ouro e todo cravado com diamantes e muito trabalho manual.
No campo da gestão do dinheiro considera-se uma pessoa poupada ou nem por isso?
Desde há muitos anos tento aplicar o dinheiro em bens que conservem o seu valor. O ouro é um ótimo exemplo disso mesmo, que além de conservar valor tem tido excelentes mais-valias.
Para si qual é o montante suficiente de dinheiro para deixar de trabalhar?
Essa é uma questão que não colocaria. Nunca deixaria de trabalhar, o ser humano tem de ter sempre desafios.
Em que tipo de produtos financeiros aplica as suas poupanças? É conservador ou gosta de produtos mais arriscados?
Super conservador. Aplicamos os recursos apenas em áreas que conhecemos, ou seja, naquela onde há 20 anos nos movimentamos.
Como escolhe os seus investimentos: É autodidata? Ou recebe conselhos de familiares, amigos ou do gestor de conta?
Tentamos investir onde nos parece mais sensato, tanto ao nível particular como profissional.
Qual foi o conselho mais precioso que já recebeu sobre dinheiro?
Fácil gastar, difícil de ganhar.
Fonte: site Econômico
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