Metal é o elemento básico de uma jóia. Ela pode ou não ter
gemas preciosas, mas o metal é fundamental. Com as “correntes” artísticas
surgiram outros materiais na produção de jóias de vanguarda: acrílico, madeira,
fibras naturais, sementes, vidro, mas o metal jamais perderá seu “trono”.
O ouro é sem dúvida o mais empregado na alta joalheria,
platina vem em seguida.
Jóias de prata são consideradas “menos nobres”, afinal elas
oxidam, mas também têm seu nicho, assim como as jóias folheadas, feitas de
latão e outras ligas com banhos galvânicos de metais preciosos.
Na alta joalheria, a cor mais procurada no ouro é o amarelo
seguido pelo branco. Com o surgimento de novas tecnologias vimos o ouro
adquirir outras cores. Hoje as vitrines e catálogos mostram o “cognac”, “rosê”,
“negro” entre outras mais “tímidas”.
Mas se o ouro é naturalmente amarelo como é possível que
mude de cor?
A cor no ouro varia conforme a composição da liga, ou seja,
diversos metais podem ser acrescentados ao ouro amarelo fazendo com que sua cor
sofra alterações. Essas alterações na cor são muito suaves e discretas, um
ouro azul não é exatamente azul, ele lembra a tonalidade dessa cor.
Além da alteração na liga metálica do corpo da jóia outra
também pode ser empregada para alterar sua cor, a galvanoplastia, a mesma usada
nos folheados. Depois de pronta, a jóia é recoberta por uma camada de metal
nobre de outra cor.
Um tratamento de superfície pode ‘recobrir” a peça com uma
determinada cor enquanto seu interior se mantém com a cor original do metal.
É importante lembrar que a jóia que recebe um tratamento de
superfície como a galvanoplastia é ainda mais frágil. Produtos
abrasivos podem danificar essa cobertura, portanto é imprescindível lembrar ao
consumidor sobre os cuidados com sua jóia, para que ela permaneça bonita e
vistosa por muito mais tempo.
Fonte: Infojoia por Márcia
Pompei