Alta-costura e alta-joalheria sãos dois temas tão afins que seria inacreditável se as grandes maisons não se rendessem à beleza das pedras preciosas.
Mademoiselle Chanel sucumbiu à beleza dos diamantes, em 1932, ao lançar sua primeira coleção de jóias inspirada em estrelas e cometas, toda feita com diamantes e platina, que sofreu uma releitura recentemente. Leia mais em Chanel: releitura de joias clássicas
Outros ícones da marca, como as pérolas, a camélia, o matelassé, o trevo e o número 5 também foram transformados em joias sensuais, coloridas, voluptuosas, feitas também com ouro, pedras preciosas e cerâmica. “Queria cobrir as mulheres com constelações, com estrelas”, dizia ela.
Poucos anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial foi a vez de Dior capitular e passar a criar joias espetaculares, tradição que segue até hoje com as ousadas peças desenhadas por Victoire de Castellane, a diretora de criação para joalheria da grife. São de tirar o fôlego.
A italiana Gucci levou o bambu, uma de suas marcas registradas, para suas joias de ouro, prata e esmalte. São peças mais despojadas e esportivas, bem ao estilo da grife.
Em 2009, depois de se aventurar no universo fashion, a Louis Vuitton apostou na alta-joalheria. Sua primeira coleção, L´Ame du Voyage, tinha algumas poucas peças únicas. Em 2010 a grife participou, ao lado de apenas sete joalherias, da 25ª edição da Biennale des Antiquares, fato único e raro. E prepara-se para inaugurar sua joalheria em plena Place Vendôme.
Fonte: Guia de Joias Iguatemi / Joia Br
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