segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Jóias Hermès,,, esculturas preciosas

Além de se tratar de uma das grifes mais valiosas do mercado de luxo, a Hermès tem a capacidade de transformar objetos do cotidiano em objetos de desejo.

Desenhadas por Pierre Hardy, as peças com pavês de diamantes da nova coleção de jóias da Hermès remetem a chicotes de cavaleiros e cascos de animais. Em entrevista à Veja São Paulo Luxo, Pierre Hardy nos enriquece com suas palavras quando o assunto é jóia:

VEJA - Raridade não tem mais ligação com a descoberta de uma pedra excepcional?
PIERRE - Esse critério é subjetivo. Para mim, o que vale é capturar os olhos e dar vontade de tocar. Quando eu desenho, considero apenas a qualidade dos materiais, as texturas e as cores.

VEJA - Com que objetivo?
PIERRE - Embelezar o corpo. A jóia equivale a uma escultura portátil. A beleza de uma peça está na forma como ela reflete a luz e chama a atenção para o colo, as mãos e o pulso.

VEJA - Quando esboça uma peça, você tem uma mulher-modelo em mente?
PIERRE - Ah, não! Mulheres são imprevisíveis: uma chinesa pequena pode gostar de jóias enormes, e uma americana alta pode preferir as delicadas. A relação de vocês com a jóia é íntima, parecida com a que têm com sapatos do ponto de vista da fantasia. A diferença é que com as jóias o amor é infinito. Sapatos são casos fugazes.

VEJA - Suas peças são sóbrias, mesmo as com pavês de diamantes. Há algo que você reprove nesse universo?
PIERRE - O luxo precisa de discrição e substância. Estou muito mais interessado numa solução nova do que pura e simplesmente no efeito bling-bling do brilho arrebatador e ofensivo. Do ponto de vista da mulher, pode até ser que ela eleja um grande bracelete diamantado. Se ela usá-lo com classe será o jeito certo.

Fonte: Veja

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